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Avaliador de imóveis

Este blogue pretende, de uma forma simples, esclarecer as questões sobre avaliação de imóveis, máquinas ou de equipamentos, e, ao mesmo tempo, revelar o dia a dia de um avaliador de imóveis!

O valor residual e o avaliador de imóveis

O método do rendimento éutilizado na avaliação de imóveis para estimar o valor de mercado de um imóvel.Assenta na capacidade que um bem possui para gerar rendimentos durante umdeterminado período, tendo por base as condições normais do mercado, e naconversão desses rendimentos, numa valorização atual.
Nesta metodologia, o avaliador de imóveis recorre frequentemente àaplicação do “Free Cash Flow to the Firm”, descontando os fluxos de caixautilizando a “wacc” (Weighted Average Cost Of Capital /Custo Médio Ponderado deCapital).

Esta matéria já foi abordada no nosso artigo:


O cash flow deve ser estudado para um período igual ao período doinvestimento, se este for conhecido e relativamente curto ou, então, se oinvestimento puder ser perpetualizado, até que exista uma estabilidade nosfluxos de caixa. Para facilitar, vamos considerar este ano, fim do período de investimentoou ano de estabilidade dos fluxos de caixa, como ano n

Em qualquer dos casos é sempre necessário encontrar o valor residual.

Um avaliador de imóveis pode estimar o valor residual deduas formas distintas:

- Ou a partir do valor de aquisição do imóvel eimputando-lhe uma atualização anual, que poderá ser positiva ou negativa.
  
 - Ou pela capacidade de gerar rendimento, materializada nométodo da capitalização direta



Nesta metodologia, os avaliadores de imóveis dividem-se umpouco. Alguns, para não onerar o valor residual do imóvel, não contemplam umataxa de crescimento dos fluxos de caixa para depois de n. Outros consideram o rendimento anual no ano n.


De qualquer das formas, esta última metodologia é a maisaplicada.

IPD, wacc e o avaliador de imóveis!

Como ponto prévio, é necessário explicar o que entendemos por IPD e por wacc.


IPD é a sigla de Investment Property Databank, responsável, em conjunto com a Imométrica, pela publicação do Índice Imobiliário Anual Português IPD. O IPD foi criado em 1095, em Londres, e dedica-se à produção de medidas de performance de investimento e análise do mercado imobiliário.

João Fonseca, avaliador de imóveis,joao.fonseca@formatos.pt

Já a wacc é o acrónimo de weighted average cost of capital (custo médio ponderado de capital) e é muito útil para a avaliação de imóveis, nomeadamente na estimativa do valor através de Fluxos de Caixa Descontados.

Para um melhor conhecimento deste conceito aconselhamos a leitura dos nossos artigos:



Como se pode verificar nestes artigos, um dos itens necessários à estimativa da wacc, através da rentabilidade dos capitais próprios, é a taxa de retorno esperado do mercado (Rm). A pergunta que surge, naturalmente, é onde podemos encontrar esta taxa. 

E é aqui que assume importância o Índice Imobiliário Anual Português IPD. 

Se bem repararmos, este documento fornece-nos o retorno total (%) por mercado imobiliário. 

O nosso Rm! O avaliador de imóveis e a avaliação de imóveis agradecem!

Existem outras publicações que também nos podem ajudar. Lembramo-nos, por exemplo, da BPrime, com o seu Prime Watch, que é um relatório do mercado de escritórios da cidade de Lisboa.

Curiosamente, existe uma discrepância muito elevada entre os dois documentos, quanto ao valor do retorno do mercado de escritórios. Enquanto o índice IPD apontou um retorno na ordem dos 5,9%, o Prime Watch aponta um retorno de 22,4%!

Existirão razões para esta diferença acentuada?

Talvez um dos índices esteja muito dependente dos fundos imobiliários, cujas avaliações não desceram o que deveriam ter descido quando o impacto da crise foi elevado e que da mesma forma também não possam subir o que o mercado dita nos dias de hoje.

Será?

Variáveis “dummy” e a inferência estatística.

A utilizaçãoda inferência estatística, regressão linear múltipla, como ferramenta do métodocomparativo de mercado tem vindo a ter um crescente interesse na classe dosavaliadores de imóveis.

Permite-nosque a partir de uma amostra representativa se possam extrair conclusões sobreuma população.


Entre as suasvárias vantagens, tem uma que seguramente melhora a qualidade de uma avaliaçãode imóveis, ou seja, retira qualquer subjetividade à análise e permite que umasérie de testes sejam realizados para verificar a qualidade de uma avaliação.

Na avaliaçãode imóveis recorremos a modelos de regressão linear, onde o Microsoft Exceldesempenha um papel preponderante.

No entanto, ésempre necessária uma série de testes, nomeadamente de significância deregressores e do modelo (distribuição t de Student e deSnedecor), linearidade, normalidade dos resíduos, homocedasticidade,colinearidade ou multicolinearidade, ou ainda a existência de “outliers”.


Em face dorigor necessário às análises de regressão, achamos também interessante partilhardois vídeos que explicam o tratamento das variáveis “dummy” na inferênciaestatística.

O tratamentodestas variáveis é uma preciosa ajuda para qualquer avaliador de imóveis!


Tributação autónoma, avaliação de imóveis e capitalização de empresas

A tributação autónoma de IRC é mais uma ferramenta que osGovernos possuem para arrecadar receita.

Ao contrário do que normalmente acontece, taxar os lucros, nocaso das tributações autónomas os governos optam por taxar as despesas daatividade empresarial.



São exemplo dessas despesas os encargos com veículos, incluindoreparações, combustíveis e seguros, as refeições, o alojamento, os bilhetes de comboio,avião ou autocarro e até passes sociais.

Com o Orçamento de Estado para 2016 pretende-se ir maislonge, taxando as reavaliações de ativos fixos tangíveis (avaliação de imóveis,máquinas e equipamentos das empresas) e de propriedades de investimento.

Artigo 141.º
Autorização legislativa relativa à reavaliação do ativo fixotangível e propriedades de investimento
Fica o Governo autorizado a estabelecer um regimefacultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades deinvestimento, com o seguinte sentido e extensão:
a) Permitir que em 2016 os sujeitos passivos de IRC ou deIRS, com contabilidade organizada, reavaliem o seu ativo fixo tangível afeto aoexercício de uma atividade comercial, industrial ou agrícola, bem como aspropriedades de investimento, cuja vida útil remanescente seja igual ousuperior a cinco anos, existentes e em utilização na data da reavaliação;
b) Prever que tal reavaliação é efetuada por aplicação, aocusto de aquisição ou equivalente, dos coeficientes de desvalorização monetáriaestabelecidos por portaria do membro do Governo que tutela a área das finanças,tendo como limite o valor de mercado de cada elemento;
c) Consagrar que asubsequente reserva de reavaliação fica sujeita a uma tributação autónomaespecial de 14 %, a pagar em partes iguais nos anos 2016, 2017 e 2018;
d) Ajustar as regras de determinação das mais-valias emenos-valias aplicáveis aos ativos abrangidos por este regime;
e) Estabelecer regras relativas à detenção dos ativosreavaliados, bem como os procedimentos de controlo.
Numa altura em que o Estado português afirma como seu desígnio a capitalização das empresas, parece-nos desajustada esta medida, porque vai antes contribuir para “capitulação” das empresas portuguesas.

Para se perceber melhor a importância de uma nova avaliação de imóveis das empresas, tomamos a liberdade de aconselhar a leitura dos seguintes artigos:



E assim a vida também fica mais difícil para um avaliador deimóveis! 

Valor de sinergia (marriage value)


Fonte: Quino

Valor de sinergia é o valor que resulta da junção de dois oumais ativos imobiliários, para criar um novo ativo, em que este possui um valorsuperior à soma dos valores de cada um, individualmente.

Todos temos um pouco de peritos avaliadores de imóveis e,muitas vezes, investidos nestas “funções”, misturamos conceitos e acreditamosque o valor de mercado de um imóvel deva ser confundido com o valor desinergia.

Este valor de sinergia é muitas vezes aproveitado por proprietáriosde imóveis, principalmente quando sabem que uma qualquer promoção imobiliárianão pode ser efetivada sem a sua concordância. Afinal, pretende-se uma maisjusta repartição das mais-valias proporcionadas.

No artigo de hoje pretendemos mostrar, de uma forma muitosimples, como devemos abordar esta temática, em que um exemplo vale mais quemil palavras!

Suponhamos que existe um terreno, no fundo três imóveiscontíguos de três proprietários distintos, uma habitação com jardim, um armazémdesativado e uma pequena vacaria, valendo cada um dos imóveis (valor demercado), isoladamente, 100.000€, 250.000€ e 15.000€, respetivamente.

No entanto, uma promoção imobiliária, conjunta, dos trêsimóveis, contando com a aquiescência do Plano Diretor Municipal, valoriza oimóvel resultante em 1.250.000€.

Como valorizar cada um dos terrenos, neste cenário, paraequilibrar a mais-valia gerada pela promoção imobiliária?

Pensamos assim:
- O valor total dos três imóveis, isoladamente, é100.000€+250.000€+15.000€=365.000€

- O valor com a promoção imobiliária é de 1.250.000€

- O valor de sinergia é a diferença 1.250.000€-365.000€=885.000€

- O empreendimento só é possível se os três imóveis foremconsiderados, caso contrário, é inexequível. Logo, a mais valia deve serrepartida em partes iguais, 885.000€/3=295.000€

- Concluindo, cada um dos proprietários deveria receber,respetivamente, 395.000€ (habitação com jardim), 545.000€ (armazém desativado)e 310.000 (pequena vacaria).


É um tema sensível, com opiniões diferentes e apaixonadas…

Avaliação expedita de terrenos urbanizáveis

(Equação de Oscar Olave)

São terrenos urbanizáveis, desde que os instrumentos legaisem vigor o permitam (nomeadamente os Planos Diretores Municipais), todosaqueles que apresentem características de localização, de áreas, de topografiae de acessibilidades, entre outras, em que o seu máximo e melhor aproveitamentoseja obtido através de um loteamento, onde seja possível a sua divisão pelaimplantação de arruamentos e correspondente subdivisão em lotes.

Na avaliação destes terrenos, o primeiro dos métodos a serutilizado, como em qualquer avaliação, é o método comparativo de mercado. Já emdocumentos anteriores defendemos que as técnicas mais adequadas para umaestimativa rigorosa pelo método comparativo de mercado são a inferênciaestatística e o tratamento por fatores:

A outra ferramenta mais utilizada é o “método involutivo”,tanto na sua versão dinâmica como na versão residual.

A versão dinâmica utiliza técnicas de DCF - “Discount cashflow” – já afloradas também em artigo anterior:

Para a versão residual, uma avaliação mais expedita,apresentamos a Equação de Oscar Olave:

Emque:
X– valor do terreno
S– área total do terreno
K– percentagem do terreno para circulação, espaços verdes e áreas de cedências
q– valor médio por m2 de lotes vizinhos
L – lucro doempreendimento
Dt – Despesastotais de urbanização e implantação do loteamento.

Acrónimos e outros na avaliação de hotéis


Muitas propriedades são compradas e vendidas com base no seu potencial de negócio e não apenas no valor dos seus terrenos ou edifícios. São concebidas, ou adaptadas, para um uso específico.


Estão incluídas neste capítulo unidades hoteleiras, bares, restaurantes, teatros ou cinemas, estações de serviço e lares de terceira idade.

Na avaliação de investimentos hoteleiros os profissionais da avaliação não se devem centrar apenas nos métodos de avaliação, necessitando de complementar a sua informação com características intrínsecas ao negócio.

No artigo de hoje abordamos um conjunto de conceitos importantes para a avaliação de unidades hoteleiras.

Enunciamos uma série de acrónimos comummente utilizados no negócio:



Algumas notas acerca dos acrónimos atrás referidos:

- O RevPAR, talvez o indicador mais conhecido em hotelaria, dá-nos uma ideia da performance de todos os quartos que se encontram disponíveis nas unidades hoteleiras.

O RevPAR articula-se com o ADR e a OCC da seguinte forma:

REVPAR /ADR = OCC %
REVPAR /OCC% = ADR
ADR X OCC (% ) = REVPAR

Como é que estes indicadores se relacionam com os indicadores de mercado? Precisamente através do MPI (mede como um hotel se está a comportar relativamente à concorrência, devendo o seu valor ser sempre superior à unidade), ARI (como é que o nosso ADR se confronta com a concorrência) e RGI (como é que o nosso RevPAR se confronta com a concorrência).

Alerta (para o) Banco de Portugal.


O Banco de Portugal, e bem, em conjunto com a CMVM e o Instituto de Seguros de Portugal, instituiu regras muito apertadas para a avaliação de imóveis que sirvam como caução para atividades bancárias, qualquer que seja a sua forma.

Acontece que nem todas as cauções são constituídas por ativos imobiliários, com valores que suplantam, em muito, o valor de imóveis.

No âmbito da nossa atividade profissional já fomos chamados a avaliar equipamentos industriais de centenas de milhares de euros.

As questões são pertinentes e colocam-se:

-O Banco de Portugal tem-se preocupado com a qualidade destas avaliações?

-Estas avaliações não deveriam ter um grau de exigência, quer técnica quer deontológica, igual às avaliações de imóveis no âmbito da avaliação bancária?

Na esperança que estas palavras cheguem a quem de direito, aproveitamos, mais uma vez, para repetir uma publicação nossa sobre a avaliação de máquinas e equipamentos:

“No artigo de hoje referenciamos algumas metodologias para a avaliação de máquinas e equipamentos, normalmente utilizadas no âmbito da nossa atividade na empresa Formatos, Formadores e Consultores Associados, L.da.

Introduzimos ainda duas noções, que importantes para as metodologias expostas:

Valor de Uso Continuado (VUC) - Valor que assume para a empresa, no pressuposto que contribui para a sua atividade operacional, estando em funcionamento e gerando fluxos de caixa.


Valor de Substituição a Novo (VSN) - Valor determinado na base do que o equipamento custaria para ser substituído por outro igualmente satisfatório, ponderando-se o desenvolvimento tecnológico do mercado.

...

Método de Monte Carlo

No imobiliário, uma análise de sensibilidade é recomendada quando o valor de um ativo pode variar em função do comportamento de várias variáveis independentes, que comportam alguns fatores de risco.

Estamos a falar, por exemplo, em variações da taxa de juro, da taxa de inflação ou da atividade económica, que podem ter influência decisiva no VAL ou na TIR de um investimento.

Assim, justifica-se a atenção dos avaliadores a esta problemática.

O Microsoft Excel apresenta-nos algumas ferramentas que nos podem ser muito úteis, permitindo-nos, por exemplo, estudar a variação do VAL da TIR em função da wacc (Tabela de Dados) ou, de uma forma mais simples, qual o valor da wacc de torna o VAL nulo (Atingir objetivo).

Para uma melhor compreensão desta ferramenta aconselhamos a leitura do artigo

http://office.microsoft.com/pt-pt/excel-help/analisar-resultados-de-negocios-com-o-excel-2007-HA010237052.aspx.


Para os avaliadores mais exigentes é aconselhável a análise de risco recorrendo à Simulação de Monte Carlo, através de um addin para o Excel, de propriedade da Oracle, chamado Crystal Ball. 


 
Permite estudar qual o impacto que tem na variável que estamos a estudar, seja ela, o VAL, TIR ou outra, os milhares de combinações possíveis existentes nas variáveis independentes do nosso estudo. Este addin pode ser instalado, gratuitamente, por um período de 30 dias, podendo ser feito o “download” em

http://www.oracle.com/technetwork/middleware/crystalball/downloads/index.html?ssSourceSiteId=ocomenBoas .
Interessante, também, é construirmos a nossa própria folha de cálculo. O vídeo que apresentamos ajuda!

Suinicultores e Imobiliário

Os problemas dos suinicultores começaram há muitos anos. São do tempo de um certo primeiro-ministro que permitiu abater barcos a troco de dinheiro, que não se cultivasse terras a troco de dinheiro (“set aside”) e também que se abrissem as fronteiras do setor da suinicultura antes do tempo. Tudo por sermos uns bons alunos!

Pode parecer, à partida, que o imobiliário passa ao lado desta crise. Devemos ser cautelosos, pois em qualquer setor que nos encontremos, o imobiliário ou a sua fiscalidade acompanhar-nos-ão sempre.

Os suinicultores começam logo a ser prejudicados pela fiscalidade no imobiliário.

Em termos de Imposto Municipal de Imóveis (IMI), uma instalação suinícola está equiparada a uma indústria ou armazenagem, o que não é correto.

A atividade suinícola por norma é intensiva e em ciclo fechado, o que implica uma área enorme de implantação de edificado. No entanto, é edificado de valor económico reduzido, atendendo aos seus aspetos construtivos e também ao desgaste que sofre pelo tipo de atividade exercida.

Talvez um pequeno exemplo possa ilustrar o que pretendemos afirmar. Um bom armazém ou unidade industrial terá, seguramente 9 ou 12 metros de pé direito. Uma suinicultura com um pé direito dessa ordem de grandeza não é viável. Terá no máximo 6 metros. No entanto, para a mesma área de implantação tem o mesmo valor patrimonial, logo o mesmo valor de imposto.

Não nos parece que a resolução deste problema requeira autorização dos nossos parceiros europeus.

Um valor patrimonial desajustado, para mais, prejudica o mercado de compra e venda de instalações pecuárias, pois onera o valor do Imposto sobre Transações de Imóveis (IMT). As empresas suinícolas portuguesas, pela sua dimensão, são de responsabilidade limitada, o que no caso de venda de mais de 75% do seu capital social, dá lugar a pagamento deste imposto.

Será que o Governo não quer dar uma ajuda às reestruturações empresariais, potenciando as economias de escala, prescindindo de IMT?

Vamos agora outra forma de arrasar a suinicultura (e muitos outros setores) e o imobiliário urbano.
Queixava-se o Sr. Manuel, talhante numa freguesia do concelho de Matosinhos, que iam abrir uma média superfície a escassas centenas de metros do seu estabelecimento.

(Os “Sr. Manuel” deste país são uma alternativa que os suinicultores têm para colocar os seus produtos a um preço mais atrativo).

Como o compreendemos.

O concelho de Matosinhos deve ser o concelho do país com o maior número de médias e grandes superfícies por m2. Estes estabelecimentos, alguns estrangeiros, outros de portugueses com sede na Holanda, para não pagarem impostos, e outros mesmo de portugueses, fazem as suas comprar em países vizinhos.

Estas têm ainda a capacidade de fazer uma espécie de “dumping”, que é estarem permanentemente com preços baixos em produtos de suinicultores, sabendo que podem ir buscar a margem que lhes falta noutro qualquer produto, num cosmético qualquer.

Lá está a concorrência desleal aos “Sr. Manuel”, que, inevitavelmente, serão afastados para fora do negócio.

Acaba o negócio do talhante, como acaba o negócio da frutaria, como acabam muitos negócios.

Será por acaso que o Sr. Presidente da Câmara de Matosinhos não consegue revitalizar a rua mais conhecida do concelho, a Rua Brito Capelo?

Será por acaso que existem cada vez mais suiniculturas devolutas, com graves problemas ambientais? O que fazer com elas?

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